No dia da estreia absoluta de SILVA em Portugal, em Espinho, fomos com o brasileiro até ao hotel onde ficaria alojado naquela noite para descobrir por lá uma das vistas mais privilegiadas da cidade. Com o mar ao fundo (e a entrar nos microfones), registamos um momento que se diz ser raro: Lúcio Silva Souza com uma guitarra na mão. A canção era “12 de Maio”, quase sussurrada ao ouvido, quase imaginária, quase impalpável. Sempre mágica. SILVa diz que a “hora passa sempre devagar” mas estes três minutos acontecem quase demasiado rápido. Mesmo para “quem vê o bom lado da vida e se lança”. Nos últimos minutos de “boa luz” daquele dia bonito, apanhamos o lado mais luminoso de SILVA. O seu talento não engana.