É sábado em Barcelos e a cidade segue o seu passo lento, calmo, pouco demorado, arrastado (o calor já se fazia sentir), mesmo em fim-de-semana de todas as festase mais alguma - do Milhões de Festa, do Marisco e sabe-se lá que mais o quê. Não querendo provocar um despertar acelerado numa cidade a gozar merecidamente o seu fim-de-semana (ainda corria a hora do almoço), convidamos o portuense Jorge Coelho -- que pouco depois havia de actuar no Palco Taina -- a mostrar serviço na guitarra acústica e propor, com a ajuda dos sons da água que trouxe consigo dentro de uma máquina (e o rio ali tão perto), uma nova banda-sonora para o belíssimo dia de sol e calor que se começou a descortinar junto ao Pelourinho de Barcelos com a ajuda de uma cerveja ou duas. Feitas as contas, o ritmo de Barcelos não se alterou (tal como previsto) mas a cidade ganhou uma nova canção com o seu nome. Valeu a pena acordar cedo.